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Conheça Lisboa, cidade do mundo e capital de Portugal

Lisboa já foi um dos maiores impérios da história da humanidade. Começou a ser habitada bem antes de Cristo. Escreveremos aqui os principais eventos de sua história e os principais pontos turísticos da cidade.

Conheça Lisboa, cidade do mundo e capital de Portugal

 

A história de Lisboa

A história de Lisboa está muito ligada ao Rio Tejo, o maior da Península Ibérica. Lisboa começou a ser habitada já no período Neolítico, o que é demonstrado por meio dos vários monumentos megalíticos que podem ser vistos ao redor da cidade. De lá para cá, muitos povos se estabeleceram na região como os celtas, fenícios (somente para o comércio de sal, pescados e os conhecidos cavalos lusitanos), os púnicos, romanos e mouros. 
Lisboa é, assim, uma das cidades mais antigas não só da Europa Ocidental, mas do mundo! Passando à frente até de cidades importantes como Londres, Paris ou Roma.
Muitos pesquisadores apontam que o primeiro nome dado a Lisboa foi Olisipo, porém não há um consenso sobre quem ou quando foi nomeada. Alguns declinam para a teoria dos fenícios, outros para Ulisses, outros para Júlio César e outros a dos visigodos. Porém, Lisboa vem de al-Lixbûnâ, nome dado pelos mouros, quando da invasão muçulmana.
Com a decadência do Império Romano, os povos bárbaros invadiram a cidade até a invasão dos mulçumanos em 714. Um belo exemplar dessa dominação é o Castelo de São Jorge. Enquanto no sul a maior influência era árabe, no norte começavam as movimentações para a criação e aumento do Condado Portucalense, com o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, a liderar as batalhas. Por várias vezes tentou conquistar Lisboa, mas só o conseguiu em 1147. 
No século XIII, e pela mão de D. Afonso III, depois de conquistado também o Algarve, este rei escolhe Lisboa para capital do reino, por ser a maior e a mais forte. O primeiro rei a partir de Lisboa foi D. Dinis, que criou a Universidade de Coimbra em 1290, que começou a funcionar primeiro em Lisboa e depois, em 1308, foi transferida para Coimbra.
A aliança com os ingleses data de 1308, o principal parceiro comercial desta cidade e do Porto também.
Em 1385, Lisboa torna-se capital do Reino.
Devido à organização da sociedade, é nesta altura que surgem em Lisboa as ruas com os nomes de várias profissões, como a Rua do Ouro (ourives), Rua dos Sapateiros, Rua da Prata (por causa dos joalheiros que trabalhavam a prata) ou Rua dos Retroseiros. Nesta época, a classe social mais importante era a burguesia, uma vez que trabalhavam no comércio, principalmente internacional.
No século XV, Ceuta, no norte de África, é conquistada em 1415, permitindo a Lisboa um melhor controle do comércio no Mediterrâneo e o domínio da comercialização do ouro e do marfim.
Neste mesmo século, época dos Descobrimentos, a estratégia dos portugueses, em termos comerciais, mudou devido à concorrência. O objetivo passou por querer negociar com a fonte dos bens como ouro, marfim ou especiarias.


Grandes Navegações

Portugal foi o país que redesenhou o mapa mundial. Com sua ancestralidade marítima, o sal do mar nas mentes e corações, esse povo foi, nos séculos XV e XVI, o mais ousado, destemido e desbravador do até então desconhecido Oceano Atlântico. E toda essa transformação se deu pelas mãos de D. João II, quando subiu ao trono em 1481 e fez de seu reino um centro tecnológico na área naval.
Nas primeiras viagens foram descobertos os arquipélagos da Madeira, Açores e Canárias. Contornaram o Cabo das Tormentas (Cabo da Boa Esperança); chegaram à América do Sul e Ásia. Em todos os territórios conquistados instalou feitorias e explorou as riquezas disponíveis, escravos, especiarias, ouro e prata, elevando assim Portugal ao maior centro comercial do Ocidente. Dominou os mares e conseguiu fundar um enorme Império. 
Porém, tudo o que explorou de suas colônias eram produtos que serviam como matéria-prima básica, enquanto outros reinos, como o Britânico, apostaram no uso da tecnologia para produção de produtos manufaturados. Assim sendo, Portugal decaiu frente ao desenvolvimento dessas novas tecnologias. 

 

O terremoto de 1755

Considerado um dos terremotos mais devastadores da história, e sem dúvida o maior da história de Lisboa, calcula-se de 8,7 a 9 na Escala Richter e seguido de um maremoto com um tsunami de mais ou menos 20 metros de altura. Nunca uma capital da Europa sofreu tantos danos com catástrofes naturais. O terremoto aconteceu no dia de Todos os Santos, em 1° de novembro de 1755. 
sentiu-se o primeiro tremor e apenas uns minutos depois sentiu-se o segundo, muito mais violento, que reduziu metade da cidade a destroços. O terramoto provocou um maremoto que varreu a cidade quase por completo. Barcos, docas e edifícios foram destruídos pela fúria das águas e milhares de pessoas foram arrastadas para nunca mais serem vistas.
Como se tudo isto não bastasse, um fogo terrível deflagrou pela cidade, ardendo durante três dias seguidos e destruindo o pouco que restava de Lisboa. O sismo foi sentido por quase toda a Europa e noroeste da África.
Nunca houve consenso sobre o número oficial de mortos, tamanha a catástrofe. Sua reconstrução foi liderada por Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal.

 

Queda da Monarquia

A história de Lisboa foi bastante impactada pois após o conturbado período em que a Família Real permaneceu no Brasil, Lisboa viveu uma época de muita cultura e vida social. O fado, cantado em vários clubes era a música da moda. Até que em 1910, em um golpe de estado, o último rei, D. Manuel II cai e a república é o novo regime político de Portugal.

 

Como a Primeira Guerra Mundial afetou Lisboa

Entre 1878 e 1911, Lisboa duplicou sua população (um pouco menos que o total de todos os habitantes de Portugal). Avenidas foram abertas e a modernização chegou, entretanto, parte de seus habitantes sofriam ainda com a falta de infraestrutura que não crescia concomitantemente. Com a Primeira Guerra Mundial em curso, houve um grande impacto na história de Lisboa, já que ela sofre com o desabastecimento de alimentos, inflação descontrolada e desemprego. 

 

Lisboa sofre com a Gripe Espanhola

A Gripe Espanhola, também chamada de Gripe Pneumônica, entrou em Lisboa em 1918, matando, em todo o território português, entre 50 a 100 mil pessoas, mais que todos os portugueses que morreram na Primeira Guerra Mundial. Lisboa, como qualquer cidade da época, não possuía um sistema de saúde e funerário capazes de suprir os acometidos pela influenza. Assim, a capital sofreu as consequências de mais uma catástrofe dentro de seus limites.

 

Lisboa e seu papel importante na Segunda Guerra Mundial

Lisboa teve papel fundamental nos rumos da Segunda Guerra Mundial graças a uma rede de espionagem e contraespionagem em seu território. Apesar da preferência aos ideais nazistas, o ditador português Antônio de Oliveira Salazar, respeitou o compromisso com a Inglaterra e permaneceu neutro no conflito. Porém, graças ao único porto europeu aberto, Lisboa tornou-se centro de atividades de informações de todos os lados e muitos espiões se concentraram aqui pela segurança e oportunidade de contatos com pessoas de várias nacionalidades.

 

Pontos Turísticos de Lisboa

Mercado da Ribera

Também chamado de Time Out Market, que é um dos mercados de Lisboa mais tradicionais e turísticos. O conceito passa por juntar debaixo do mesmo tecto os melhores chefs, restaurantes e projectos gastronómicos da capital portuguesa, com base nas recomendações dos críticos e colaboradores da revista Time Out.

Mercado da Ribera Lisboa

 

Castelo de São Jorge

 Antigo Paço de Alcáçova, localiza-se na freguesia de Santa Maria Maior (Castelo). As primeiras muralhas do castelo datam do século I a.C., o qual foi reconstruído diversas vezes por vários povos e recebido diferentes nomes. O nome actual deriva da devoção do castelo a São Jorge, santo padroeiro dos cavaleiros e das cruzadas, feita por ordem de D. João I no século XIV.
O Castelo de São Jorge está classificado como Monumento Nacional desde 1910.

Castelo de São Jorge Lisboa

 

Baixa Pombalina

 A Baixa Pombalina é o centro histórico e comercial de Lisboa. A arquitetura neoclássica, construída após o terremoto de 1755, marca o entorno das praças do Comércio e do Rossio. As movimentadas ruas exclusivas para pedestres são repletas de restaurantes tradicionais de frutos do mar e lojas de suvenires.
Na Baixa também se localiza a Praça do Comércio, também conhecida como Terreiro do Paço, o Rossio, ou Praça Dom Pedro V, Chiado, o Convento do Carmo e a Praça dos Restauradores Alfama é um dos bairros mais típicos de Lisboa, com sua arquitetura típica cidade árabe e medieval com ruas estreitas, sendo um dos poucos sítios de Lisboa que sobreviveu ao Terremoto de Lisboa de 1755.

Baixa Pombalina Lisboa

Baixa Pombalina Lisboa

 

Torre de Belém

 Torre de Belém é um monumento super tradicional e histórico de Lisboa, assim como o Castelo de São Jorge. Com 30 metros de altura, ela é uma fortificação que se destaca pela sua arquitetura, já que é rodeada por decorações e brasões das armas de Portugal, incluindo inscrições de cruzes da Ordem de Cristo nas janelas. Ela é chamada oficialmente de Torre de São Vicente, e fica afastada do centro turístico de Lisboa, estando localizada na freguesia de Belém.

Torre  de Belém Lisboa

 

Padrão dos Descobrimentos

 É uma verdadeira homenagem aos heróis do mar. Ele foi inaugurado em 1960, marcando os 500 anos da morte do Infante Dom Henrique, e fica localizado no bairro de Belém.
Nele, estão presentes alguns personagens desse período da história de Portugal como navegadores, cartógrafos, artistas, colonizadores e religiosos, por exemplo. Ali estão representados figuras como o poeta Luís de Camões, Pedro Álvares Cabral e Vasco da Gama.

Padrão do Descobrimento Lisboa Belém

 

Palácio de Belém 

 O Palácio Nacional de Belém está classificado como Monumento Nacional desde 2007. Foi construído em 1559 pelo fidalgo D. Manuel de Portugal.
Com mais de 500 anos de história, o Palácio Nacional de Belém é, desde a implantação da República, a residência oficial do Presidente da República Portuguesa.

Palácio de Belém Lisboa

 

Museu Nacional dos Coches

 Tem a mais importante coleção de coches e carruagens reais do século XVI ao século XIX.
O museu foi criado, em 1905, no antigo Picadeiro do Palácio Real de Belém em Lisboa e é hoje constituído por dois edifícios: o antigo Picadeiro do Palácio de Belém e o novo edifício, em frente, inaugurado em 2015. O museu foi pensado para  reunir, salvaguardar e apresentar ao público um importante acervo de viaturas pertencentes à Casa Real.

Museu Nacional dos Coches Lisboa

Museu dos Coches Lisboa

 

Igreja da Memória

 A Igreja da Memória, também conhecida por Igreja de Nossa Senhora do Livramento e de São José, classificada como Monumento Nacional desde 1923, é uma igreja localizada na freguesia da Ajuda.
Foi construída em memória do atentado sofrido por D. José I em 1758, da responsabilidade da família Távora, do qual o rei escapou ileso. 

Igreja da Memória Lisboa

 


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